Um turbilhão de emoções

Boas Vindas

Sejam todos bem vindos!!!
Compartilhem suas ideias, sonhos, imaginações, por mais que pareçam estranhos, gostaria de ouvi-los.
Aqui posto meus textos, minhas ideias...
Beijinhos

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Tempos passados



Foi na manhã do dia 16 do ano passado que a noticia chegou...  Talvez da maneira mais inesperada ou talvez esperada. Ainda havia esperança, como sempre houve...
Lembro- me que o dia estava frio e que garoava a, às vezes os pingos eram mais fortes e era preciso o uso do guarda – chuva. Naquela manhã cheguei ao meu destino um pouco tarde e após alguns minutos recebi uma ligação, precisavam de mim... Fui para a estação e quando entrava na locomotiva o celular tocou novamente e a verdadeira noticia chegou a mim... Ele tinha ido embora e nunca mais voltaria. Disseram-me que ele havia partido depois das oito, porém como estavam preocupados comigo não disseram, mas a noticia chegou... Não importa o quanto adiaram, ela veio e me dilacerou por dentro como nunca havia acontecido. Naquele instante foram apenas minhas pernas que me direcionavam para dentro do metrô porque eu já não estava em mim.
As lágrimas rolavam pelo meu rosto, a dor era tanta que nem o choro bastava para acalmar. E ver as pessoas ao seu redor levando suas vidas normalmente faz com que a dor aumente, pois elas não se importam com seu sofrimento e no momento não sentem o mesmo que você sente, pode parecer egoísmo, mas queremos que o mundo também fique de luto.
E ainda mais doloroso é ver a pessoa que mais amamos aos prantos... Meu herói que nunca chorava que sempre me pareceu inabalável tinha um ponto fraco. Sim chorou, chorou ao perder seu querido irmão e mais fiel amigo. Porém todos nós choramos, sim choramos quando a pessoa que amávamos se foi, quando seu sorriso se foi, quando o brilho do seu olhar se apagou. Quando a terra o cobriu, tive a certeza que ele havia ido embora para sempre, pois ainda havia esperança...
Mas as areias do tempo não param e a vida continua, continua para nós que sobrevivemos a cada dia por mais doloroso que seja respirar e olhar para o céu e saber que ele se foi e que não pode ver o que você vê, que não pode mais sentir os aromas da Terra e nem sentir a saudade que ficou no lugar de sua partida, talvez ele nos veja... Vê as lágrimas que derramamos no travesseiro ou as que escapam quando menos esperamos. Talvez ele saiba o quanto nós o amamos em vida e ainda mais depois que ele se foi, pois o mundo não é mais o mesmo, não para nós que sofremos com nossas perdas, nós apenas sobrevivemos, pois viver novamente torna-se tão doloso ao ponto de ser impossível ser feliz como éramos.
Não a felicidade realmente não existe, e depois das partidas permanentes nós aprendemos que muitas coisas fúteis ao qual dávamos valor não tem a menor importância que o mais sensato é demonstrarmos nossos sentimentos para as pessoas que amamos. As águas que saíram da fonte nunca retornam e ao percorrer seu caminho ela aprende com as curvas e os obstáculos, assim somos nós aprendemos com nossas dores e perdas.
Sim ele se foi, mas ainda sinto-o em cada toque das flores, em cada farfalhar das folhas e o vejo nas minhas mais belas e doces memórias... No inicio tive medo de esquecê-lo, mas agora sei que nunca o farei, pois um ano já se passou e ele ainda vive dentro de mim, a dor? Talvez tenha se tornado mais tênue, porém ainda é forte.
E sim eu o amei e ainda o amo.

Em memória de Isaias... Meu amado tio.

Bela






        

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A Vida




O dia amanheceu e a luz do sol tenta ultrapassar as barreiras imposta pelas folhas e galhos das árvores, tão altas que se perdem na densa neblina que cobre a grande floresta. O verde predomina tudo por aqui. As plantas rasteiras cobrem o solo. É tudo tão verde... Faz alguns anos que estou procurando o caminho de volta para casa, mas a cada dia que se passa fico mais presa a este lugar.
         Cansada da caminhada sento-me em um tronco, recoberto de musgos, ainda está húmido devido às longas horas de chuva que caem por aqui. Lembro-me do dia que entrei na floresta... Estava à procura de um tesouro. No começo estava acompanhada das pessoas que amo. Estávamos em grande numero todos dispostos a me ajudar, disseram que ficariam comigo até o fim mesmo sabendo dos perigos que havia na floresta. Ao longo da jornada vi companheiros meus me abandonarem no momento em que mais precisei... Foi quando escorreguei na trilha e cai pelo penhasco. Gritei para que me ajudassem, mas o único som que recebi em resposta foi o som da floresta. Olhei para o céu pedindo socorro e o silêncio foi dado como resposta. Senti-me o ser mais insignificante da face da Terra...
         Após muito chorar andei a esmo pela floresta. Não havia trilha para seguir, apenas fui em frente, na esperança de encontrar alguém ou um caminho para seguir. Às vezes ouvia passos e corria a procura da origem do som, mas quando chegava ao local ele estava vazio. Então continuei minha caminhada sem rumo, e a cada dia que se passava a esperança de encontrar o tesouro se esvaia assim como partes de minha alma, já que a felicidade se fora.
         Agora eu me encontrava no centro da floresta. Eu sabia disso porque ali estavam as árvores mais altas. Era uma paisagem bonita, porém um pouco assustadora. O silêncio fazia morada ali. Nem a brisa revolvia as folhas das plantas.  Observei minhas vestes, estavam com vários rasgos, suja de limo e terra em varias partes, minha pele também estava com vários hematomas e pequenos cortes devido às varias quedas que sofri durante a jornada. Começava a chover novamente, mas eu estava segura ali na floresta, as largas folhas impediam que grande parte da chuva caísse sobre mim, fazendo com que apenas alguns pingos aleatórios me molhassem.
         Fiquei ouvindo o som da água batendo nas folhas e viajei no tempo... Em uma época distante quando a felicidade reinava em minha alma eu dançava na chuva, a sensação era maravilhosa, mas a melhor imagem que meu cérebro resgatou foi do beijo na chuva... Ele estava tão lindo com os cabelos molhados, apesar da água fria, seu toque era quente em minha face. Naquele momento vi em seus olhos a certeza de que ele sempre estaria ao meu lado. Porém o tempo nos separou e agora eu estava só naquela imensa floresta.
         Após tais reflexões resolvi continuar a jornada. Rapidamente minhas roupas ficaram encharcadas. Mas essa tempestade tinha uma energia diferente, me renovavam as forças e segui com mais rapidez. E no caminho havia uma pedra, tropecei e rolei barranco abaixo. A tristeza me invadiu e fiquei ali enroscada em uma bola, com as lágrimas se misturando com a chuva. Adormeci. Acordei com um sussurrar, mas não tinha forças para me levantar e permaneci ali no chão lamacento pela chuva.
         A voz continuava, dizia que nada estava perdido, que ainda havia esperança... E que se o medo ainda predominasse em meu coração não era para dar ouvidos a ele, pois nada que ele havia causado era importante. Esgotando minha reserva de forças levantei-me e senti meu coração pulsar com determinação. Limpei o barro da roupa e segui em frente e quando empurrei uma fileira de samambaias eu vi... Era uma pequena clareira salpicada pelas mais lindas flores, o vento fazia a relva se agitar suavemente com seu toque, delicadamente eu avancei. Sentindo as flores, os sons, tudo a minha volta indicava sinal de vida e parado no meio da clareira estava ele segurava um pequeno diamante nas mãos. Disse que ele o havia pegado na forma bruta e que o lapidou durante todo o período em que estivemos separados. Ele era lindo, possuia um brilho maravilhoso e combinava com a suavidade da clareira. Ele me abraçou e meu mundo ficou completo novamente. Senti a felicidade se espalhando pelo meu corpo.
         Somos comparados a pequenos diamantes, na forma bruta podemos parecer sem vida e até sem graça, mas cada faceta vai sendo lapidada em nossa jornada de descoberta e em nossa caminhada por esta vida. Cada lagrima representa uma vitória. Cada sorriso representa uma vida, pois somos mais do que os olhos podem ver...



         

      

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Tesouro


Tudo começa com o nascimento. O nascimento do universo, o nascimento do ser humano, do carinho, do amor, de uma nova vida...
Desde pequenos sonhamos com o amor eterno, com o príncipe encantado... Brincamos de castelo onde somos a princesa e o cavalheiro vem nos salvar do terrível dragão. Porém o tempo passa e vemos que não existem castelos e nem príncipes encantados. Talvez nossos sonhos vão se perdendo no caminho devido às desilusões que encontramos e não sabemos lidar.
Palavras nos machucam e deixam feridas... Procuramos alguém que nos compreenda e não encontramos então a solidão bate a porta e a deixamos entrar, pois esta é a única companhia que nos resta...
Então pela manhã acordamos e a cama ainda esta incompleta, sem alguém para preencher o vazio ao nosso lado. Os cômodos da casa parecem vazios e sem vida. Vemos tudo em preto e branco. Então saímos à procura de um pincel e tintas para poder colorir nosso mundo. Esta é uma tarefa difícil e talvez dolorosa...
Chegamos ao reino onde poucos têm a permissão de adentrar... Este é o reino das emoções. E lá procuramos o amor. No caminho enfrentamos bruxas, feitiços terríveis e monstros horrendos. Porém nada é pior que o nosso maior inimigo... O medo. O medo de se machucar novamente, o medo de se entregar, o medo de a vida não ser como desejamos, o medo de compartilhar nossos sonhos com alguém que estará ao nosso lado até o último dia de nossas vidas.
Chegamos às escadarias da torre mais alta do castelo e de lá a vista é bela e o vento varre nossos medos levando para longe. Então subimos e lá está o que esperávamos. A pessoa que preenchera o vazio da cama. Inundará a casa com seu aroma agradável e sua doce voz... O encontro é magnifico e vemos que valeu a pena esperar e até sofre certas desilusões, pois assim não a teríamos encontrado.
E chegamos à conclusão de que castelos e reinos existem e que princesas são salvas por seus cavalheiros. Que os dragões e monstros também fazem parte da história, pois sem ele as coisas seriam fáceis demais e não daríamos o devido valor a nossas conquistas. Somos todos príncipes e princesas esperando o seu felizes para sempre...


         

           


sexta-feira, 16 de março de 2012

Doce lembrança



Os primeiros flocos de neve já caiam e em algumas horas as ruas estariam cobertas do branco gelado que começara a predominar o planeta. Isso indicava uma nova era do gelo que poderia durar milhares de anos ou apenas uma noite, a mais gelada de toda minha existência. Contarei como tudo começou...
Quando acordei os pássaros cantavam, as flores exalavam seu doce aroma, a vida era celebra com os raios de sol que invadiam os cômodos da casa. Levantei com uma disposição incrível e rapidamente terminei meus afazeres e fui cuidar do meu jardim que havia sofrido duas grandes perdas e estava se recuperando da ultima nevasca que o atingiu após uma falecer.
Cheguei ao canteiro de tulipas, estavam belas com suas cores vivas, porém havia uma que começava a murchar. Rapidamente peguei meus materiais para trata-la e após um observa-la fui para a varanda e assumi meu lugar na poltrona que fora herança de família.
Recordava-me da primeira perda do meu jardim... Foi no canteiro de lírios, numa manhã de outubro, ele tinha sido acometido por uma doença e apesar de meus cuidados ele não resistiu e assim como ele a primavera se foi daquele canteiro. Um ano após a perda do lírio o canteiro de rosas apresentou problemas e uma rosa, a mais bela de todas, a que me trazia alegria todas as manhãs foi levada pelo forte vento que assolara meu jardim e assim como o canteiro de lírios o de rosas também começou a sofrer com o inverno.
Começava a esfriar. Entrei em casa e após um banho quente beberiquei o chá que havia preparado. Na manhã seguinte saí para comprar umas sementes e resolver uns problemas pendentes, estava a três quarteirões de casa quando o celular tocou e uma voz reconhecida deu-me a notícia que mais temia. As lágrimas escorriam pela minha face enquanto corria para meu lar. Abri a porta num rompante e corri para o jardim, mas já era tarde demais... Minha doce tulipa se fora deixando o canteiro machucado e vazio.
E os primeiros flocos de neve começaram a cair...
Cambaleando com a mão no peito saí da nevasca que agora tomava conta do jardim, sem forças deixe-me levar pelo turbilhão de lembranças e pelo torpor que parecia aconchegante demais e assim fiquei durante dias.
A campainha tocara e sem vontade me dirigi até a porta. O inverno assolava meu planeta, nem a lareira era capaz de trazer conforto. Ao girar a maçaneta senti algo diferente e quando abri à porta a luz do sol entrou e parado na soleira estava um belo moço com uns pacotes que me eram conhecidos. No dia que minha tulipa se fora o desespero fora tamanho que nem notei minhas sementes e ferramentas caírem e ficarem para trás, e um rapaz as pegou, porém quando se voltou na minha direção eu já não estava lá.
Durante todos esses dias havia procurado a dona dos pacotes e finalmente batera na porta certa. O gelo começava a derreter, o inverno estava acabando e a primavera chegava de mansinho.
Após alguns anos retornei ao meu jardim que ficara sob os cuidados de meu melhor amigo. A primavera voltara, as flores exalavam o doce aroma da vida, as borboletas voavam de um canto a outro. E no canteiro de orquídeas plantadas por ele, brotava uma pequena flor, fiquei parada observando-a. Sussurrou algumas palavras ao meu ouvido e me abraçou. O jardim estava em festa e dali alguns meses a pequena orquídea floresceria.







sábado, 3 de março de 2012

Canção


No silêncio da noite lágrimas escorriam pelo meu rosto, chegaram sem pedir licença. Olhei para o céu estrelado, era um belo quadro que minha janela emoldurava. Estava tudo em silêncio, não havia brisa, as flores não exalavam seu perfume.
Era como se a ampulheta do tempo estivesse parada. O desespero começou a tomar conta do meu coração... Foi quando o avistei parado me olhando com um sorriso no rosto. Não resisti e desci as escadas correndo, e como num filme pude ver minha descida em câmera lenta, meu penhoar esvoaçando, era um belo cenário.
Quando cheguei ao jardim parei para ter certeza se era ele mesmo. De braços abertos fui ao seu encontro e o abracei com tamanha força que meus braços ficaram doloridos. Só percebi que continuava chorando quando com seus dedos ele enxugou as lágrimas. Com ternura sorriu e disse:
- Não fique triste minha flor nunca te abandonei... Estou dentro do seu coração, habito suas mais doces lembranças e o seu sorriso mais belo é meu.
Eu não queria deixá-lo partir, não depois de tê-lo perdido uma vez. Com ele minha tristeza se dissolvia, meu sorriso ostentava o brilho da alegria. Mas havia chegado sua hora de ir embora. A tristeza voltava com suas malas para fazer morada em meu ser, já sentia minhas pernas fraquejarem e o soluço denunciava meu choro. Ele me abraçou mais uma vez e falou ao meu ouvido:
- Minha pequena estarei sempre dentro do seu coração, nos seus sonhos mais belos. Todas as vezes que olhar para o céu estarei olhando para o seu lindo sorriso, vamos sorria meu anjo, fique com isto e você nunca estará só.
Entregou-me e se foi.
Acordei e fiquei olhando para o teto. Que sonho lindo que eu acabara de ter. Ao meu lado meu amado dormia profundamente, estava lindo como sempre. Foi quando senti algo na palma da minha mão, levantei e fiquei observando o pequeno pingente no formato da clave sol que reluzia com o luar, ele realmente estivera em meu jardim, fui até a janela e fiquei observando as estrelas fazerem sua dança iluminada.
 A mais bela música estava sendo tocada no céu juntamente com uma constelação de sorrisos e de alguma maneira eu sabia que ele estava a me observar...




sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tempo


O sol está no horizonte e seus últimos raios fazem sombras na areia da praia. Suavemente o mar banha meus pés, sua água vai e volta e isso me faz lembrar os momentos que passei com pessoas que marcaram minha vida...
Houve uma época em que sorrir era mais fácil, o choro era de alegria, as palavras não eram ensaiadas, a vida era menos complicada. Porém assim como as árvores envelhecem, nós também completamos nossas primaveras e com elas aprendemos que não importa o quanto as outras estações sejam difíceis no tempo certo floresceremos.
Sinto a água a minha volta calma e tranquila. Respingos molham meu rosto e se misturam com as lágrimas que escorrem por minha face. A separação foi difícil e assim como o vento, ele se foi e na brisa restou apenas o som do seu riso, que bailava a minha volta, assim como a água. O seu riso me trouxe as lembranças de minhas primeiras primaveras... Regadas à felicidade e carinho.
Com o tempo isso se perdeu. Às vezes o processo de mudança é tão doloroso que nos esquecemos de que foram através dessas mudanças que conquistamos as melhores coisas do mundo... A certeza de que conseguimos vencer os obstáculos impostos a nós e de que somos vitoriosos por tentar e não desistirmos no meio do caminho, mesmo que não tivéssemos forças, mesmo que as lagrimas impedissem de enxergarmos com clareza... Chegamos ao destino.
Naquele momento danço com o vento... A água respinga nos meus cabelos e as lagrimas desaparecem, foram levadas com as ondas do mar e se misturaram sumindo para sempre, agora só me resta o choro de felicidade. Sei que ele não vai voltar... É doloroso, mas comigo ficou a lição de sempre manter um sorriso no rosto e assim levar a felicidade para o mundo.
Agora que estou prestes a comemorar mais uma primavera, retomo as lembranças dos primeiros anos de vida e dos melhores momentos e coloco todos em uma caixinha de surpresas chamada coração. Assim terei a certeza de que não serão perdidos nem estragados pelo tempo, meus tesouros encontrados e guardados com muito carinho.



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Corrida


A chuva me impede de ver com clareza o que está a minha frente, sinto meus músculos reclamarem...
Lembro-me apenas de sair correndo após palavras que não deveriam ter sido proferidas, jamais faladas pela pessoa que amo, saiu como o golpe de uma adaga em coração fraco pelo tempo.
Neste momento a chuva caia com fulgor, corri o mais rápido que pude, queria me afastar daquele pesadelo que chamavam de vida... Tropecei algumas vezes no caminho, me machuquei feridas foram abertas, mas levantei e continuei a correr naquela estrada que parecia não ter fim. A chuva continuava a cair, mas a esperança crescia em meu coração.
A esperança de um dia não ter que chorar por mágoas deixadas pelo fantasma que assombrava meu planeta, de não ter que corresponder por ações não feitas por mim, um mundo onde a desilusão não é minha amiga. Senti meus sonhos voltarem, a chuva diminuía e com carinho acariciava meu rosto.
Finalmente cheguei ao fim da estrada... O sol nascia além-mar, um lindo espetáculo e tive a certeza de que assim como a fênix eu renascia das cinzas. Senti o ar gelado adentrar meu pulmão e limpar minha alma. Desci até a plataforma onde havia um barco a minha espera. Segurei os remos e me dirigi para o sol que nascia...